quinta-feira, 14 de março de 2013

Hábito de consumo

O cientista que cria a máquina de separar Oreo foi uma sacada muito inteligente da marca sobre  hábito de consumo

Estou fazendo um curso de branding na ESPM e um dos colegas, o Lucas Kenji, publicou na página do grupo um artigo da Branding Magazine que fala sobre uma campanha digital em redes sociais da Oreo. É bem divertida e resolvi compartilhar por aqui porque acho que todo mundo já experimentou fazer essa separação da biscoito e do recheio na hora de comer bolacha recheada e o vídeo que a Oreo fez é uma boa sacada desta forma de consumo, além de ser bastante divertido.

O artigo da Branding Magazine explica que é uma alusão aos vídeos de Do it Yourself (DIY) bastante comuns na web. O resultado é um vídeo leve, divertido, bem produzido, com uma proposta clara de entretenimento e diversão que deve ter alegrado bastante os seguidores da marca nas redes sociais.

Tá certo que é uma ficção e que ela pode ser moldada como anunciante, agência e produtora bem entenderem, mas o fato é que como sacada de hábito de consumo e construção de personagem, a Oreo foi extremamente bem sucedida, a meu ver. É diferente do vídeo da Julie, da Unilever, que mostrei no post anterior, que fez a personagem perder as características que a faziam especialmente graciosa e não apresenta uma proposta clara: é entretenimento, é apenas um comercial um pouco mais longo que os tradicionais 30 segundos?


terça-feira, 12 de março de 2013

Sem espontaneidade


A Unilever perdeu muito ao plastificar a genial menina Julie

É normal que as marcas fiquem atentas às personalidades da web e escalem algumas delas para participar de suas campanhas e também dos seus conteúdos. A Unilever com a marca OMO fez algo parecido na campanha digital lançada recentemente, mas de uma maneira que distancia muito o personagem da campanha do personagem original e, na minha opinião, faz a marca perder muito com isso.

A garotinha Julie, que faz sucesso no YouTube com seus tutoriais super divertidos e espontâneos de maquiagem ("Eu não preciso usar pó porque a minha pele é linda!") aparece de forma super artificial e limitada nos três vídeos da campanha, de criação da agência Ínsula. A mãe dela no final, mostrando como se lava a roupa também faz tudo parecer muito artificial.

Aliás, as campanhas da Unilever na web são um pouco plastificadas, querem um ar documental, mas tudo parece meio fake, como nesta websérie para Seda com a Isis Valverde que mostrei aqui.
No caso da garotinha Julie, acho que foi uma grande sacada identificá-la e filmar com ela, mas se o objetivo da campanha é mostrar que se sujar faz bem, a garotinha Julie original é bem mais interessante e espontânea do que a dos vídeos da campanha. Veja aí:

Julie da Unilever


Julie original



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